Saudade

Deixei as palavras, desvendar-me os segredos
Abracei o mistério, e prendi-o entre os dedos.
Cansei-me das ruas, dos 12's de prata
Escondi-me na porta, em vertigens de ânsia.
Fechei as janelas, sobre praças divinas
E fechei-te nos braços, sobre o amarelo das cortinas.
Mergulhei no abismo, de olhar tão urgente
E beijei-te sem pressa, pedindo-te o sempre.
A vida é só este espaço vazio, um instante demente
Na distancia que nos uniu...
Pedaço de tempo, o medo do adeus
Uma névoa de gente, esperanças pequenas.
Foi então que sonhei, que não tinhas partido
Que as mãos eram o céu, e as noites comigo...
E acordei num abraço, sereno de ti
E foi preso no nada, que no sonho morri.
Disseste que o meu quarto, te fugia das mãos
E eu perdi-me no medo, que tivesses razão...
Mata-me a saudade! Agarra-me...

Preciso-te paixão minha @
Aug 21, 2009 9:20 PM

Ivo Almeida

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