Ardia em febre uma pequena princesa,
De um belo castelo distante,
E numa manhã que cegava de tão radiante,
Estava ela, completamente indefesa.
Chorosa pois temia a vida,
Ansiosa, pois sabia que a vivia,
A cada segundo,
De cada dia,
Estava só
mas nunca vazia.
E por ver o sol pôr-se a cada noite,
A raiar toda a manhã da sua breve estadia,
Neste curto longo caminho que ela temia,
Sabia, que ele, ele não a esqueceria.
Era essa lembrança que a aquecia.
E não havia fogo maior,
Para a pequena, tão pequenina...
Nem querer maior,
do que o de esta menina.
Era na sala dos espelhos que ela o previa,
Na bola de cristal que o construía.
E quando ela fraca já se sentia,
Apareceu ele, que de frágil só ela conhecia.
E o mundo era do tamanho de um berlinde,
Pois tudo o resto era conhecido,
Fábulas e contos,
Eram para os tolos e tontos,
A realidade estava presente,
Era pura verdade, e a sua pureza não mente.
Buon giorno principessa*
De um belo castelo distante,
E numa manhã que cegava de tão radiante,
Estava ela, completamente indefesa.
Chorosa pois temia a vida,
Ansiosa, pois sabia que a vivia,
A cada segundo,
De cada dia,
Estava só
mas nunca vazia.
E por ver o sol pôr-se a cada noite,
A raiar toda a manhã da sua breve estadia,
Neste curto longo caminho que ela temia,
Sabia, que ele, ele não a esqueceria.
Era essa lembrança que a aquecia.
E não havia fogo maior,
Para a pequena, tão pequenina...
Nem querer maior,
do que o de esta menina.
Era na sala dos espelhos que ela o previa,
Na bola de cristal que o construía.
E quando ela fraca já se sentia,
Apareceu ele, que de frágil só ela conhecia.
E o mundo era do tamanho de um berlinde,
Pois tudo o resto era conhecido,
Fábulas e contos,
Eram para os tolos e tontos,
A realidade estava presente,
Era pura verdade, e a sua pureza não mente.
Buon giorno principessa*
Andreia Ramos
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